O Papa Francisco recebeu na manhã de (21) sábado
os participantes da Plenária do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais
(PCCS), que se encerra hoje no Vaticano, sobre o tema “A rede e a Igreja”.
Em seu discurso, o Papa falou da importância da comunicação para a Igreja, recordando de modo especial os 50 anos da aprovação do Decreto Conciliar Inter mirifica. Nas últimas décadas, analisou, os meios de comunicação evoluíram muito, mas a solicitude permanece, assumindo novas sensibilidades e formas.
Em seu discurso, o Papa falou da importância da comunicação para a Igreja, recordando de modo especial os 50 anos da aprovação do Decreto Conciliar Inter mirifica. Nas últimas décadas, analisou, os meios de comunicação evoluíram muito, mas a solicitude permanece, assumindo novas sensibilidades e formas.
Pouco a pouco o panorama da comunicação foi-se tornando, para muitos, um
«ambiente de vida», uma rede onde as pessoas comunicam, alargam as fronteiras
dos seus conhecimento e das suas relações. Sublinho sobretudo estes aspectos
positivos, apesar de todos estarmos cientes dos limites e fatores nocivos que
também existem.
Neste
contexto, independentemente das tecnologias, a comunicação na Igreja deve ter
como objetivo inserir-se no diálogo com os homens e as mulheres de hoje, para
compreender as suas expectativas, dúvidas, esperanças.
São homens e
mulheres por vezes um pouco desiludidos por um Cristianismo que lhes parece
estéril, com dificuldade precisamente em comunicar de forma incisiva o sentido
profundo que a fé dá. Com efeito, analisou o Pontífice, assistimos hoje, na era
da globalização, a um aumento da desorientação, da solidão, a dificuldade em
tecer laços profundos. Assim, é importante saber dialogar, entrando, com
discernimento, também nos ambientes criados pelas novas tecnologias, nas redes
sociais, para fazer emergir uma presença que escuta, dialoga, encoraja.
“Não tenhais
medo de ser esta presença, afirmando a vossa identidade cristã ao fazer-vos
cidadãos deste ambiente. Uma Igreja companheira de estrada sabe pôr-se a
caminho com todos!”, encorajou o Pontífice
Esta presença é necessária para levar ao encontro com Cristo. A Igreja é capaz disto?, questionou o Papa. “Também aqui no contexto da comunicação, é preciso uma Igreja que consiga levar calor, inflamar o coração. Temos um precioso tesouro para transmitir, um tesouro que gera luz e esperança. E há tanta necessidade disso!”, afirmou, alertando para uma cuidadosa e qualificada formação de sacerdotes, religiosos, religiosas e leigos.
Esta presença é necessária para levar ao encontro com Cristo. A Igreja é capaz disto?, questionou o Papa. “Também aqui no contexto da comunicação, é preciso uma Igreja que consiga levar calor, inflamar o coração. Temos um precioso tesouro para transmitir, um tesouro que gera luz e esperança. E há tanta necessidade disso!”, afirmou, alertando para uma cuidadosa e qualificada formação de sacerdotes, religiosos, religiosas e leigos.
Queridos amigos, é importante a atenção e a presença da Igreja no mundo
da comunicação, para dialogar com o homem de hoje e levá-lo ao encontro de
Cristo, na certeza, porém, de que somos meios e que o problema fundamental não
é a aquisição de tecnologias sofisticadas, embora necessárias para uma presença
atual e válida. Esteja sempre bem claro em nós que o Deus em quem acreditamos,
um Deus apaixonado pelo homem, quer manifestar-Se através dos nossos meios,
ainda que pobres, porque é Ele que opera, é Ele que transforma, é Ele que salva
a vida do homem.
Fonte: Vatican.News